Via: Opinando
Novamente os servidores
públicos estaduais são compelidos a suportar a supressão de seus vencimentos
para que o governo estadual alcance o propalado equilíbrio da máquina pública.
Depois de mudar a regra para o recebimento de quinquênios, cortar promoções de
oficiais da Polícia Militar, dos Bombeiros Militares e da Polícia Civil,
atrasar pagamento de salários dos servidores do TJ e MP, dessa vez as vítimas
são os Professores P-III e P-IV da rede Estadual de Ensino de Goiás. Em projeto
enviado à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, o Governador Marconi
Perillo destaca que o reajuste da mencionada classe de mestres dar-se-á somente
em 1º de agosto de 2015. A data-base seria 1º de janeiro do corrente ano. O
SINTEGO se disse surpreso e acena com a possibilidade de greve a partir do
próximo mês. Segundo o sindicato dos trabalhadores em educação do Estado de
Goiás, a proposta enviada pelo governo à assembleia não é o que vinha sendo
discutido com a Secretária Raquel Teixeira, que propunha o pagamento em maio,
retroativo a janeiro de 2015. Já a Professora Raquel Teixeira pontua que a situação é muito mais séria do
que se pensa: "eu fiz uma proposta em maio como o Data Base. O Governador
é quem sabe o que pode ser pago. A questão financeira, as pessoas talvez ainda
não entenderam. É muito mais séria do que se pensa", disse ela não
escondendo o descontentamento com a mudança de sua proposta aos professores.
Ao desconsiderar a
palavra empenhada da Secretária de Educação, Marconi Perillo tira autoridade da
sua auxiliar e a coloca como figura inexpressiva nessa importante discussão, o
que pode levá-la a perda total do controle sobre a pasta.
Assim que a Professora
Raquel Teixeira foi anunciada como secretária do governo Perillo, o blog
Opinando publicou artigo de opinião, onde chamava atenção para o fato de que a
competente professora pudesse estar sendo usada para esconder o fiasco iminente
do quarto mandato do tucano. Sob o título "Raquel Teixeira na educação: o
nome certo no governo errado", o artigo dizia que Teixeira não teria
condições financeiras e nem autonomia para implantar seu projeto para a
educação em Goiás. Essa é só a primeira prova de que estávamos certos.
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