Naqueles dias 31 de
março e 1º de abril de 1964, foram caladas as vozes daqueles que queriam mais
igualdade, respeito, solidariedade e justiça no país.
Por: PSOL Nacional, Leonor Costa
Há 51 anos começava no
Brasil o período mais sangrento de sua história recente. Naqueles dias 31 de
março e 1º de abril de 1964, com o golpe civil e militar, foram caladas as
vozes daqueles que queriam mais igualdade, respeito, solidariedade e justiça no
país. Iniciava uma era de 21 anos de repressão, censura e assassinatos ainda
pouco ou nada esclarecidos.
Retomando uma fala do
deputado Ivan Valente, em pronunciamento de março do ano passado, que lembrou
os 50 anos do golpe, o movimento de 1964 não foi uma revolução, mas um golpe de
Estado. “Revolução é transformação radical da ordem econômica, política, social
e cultural, o que não houve no Brasil. Bancos, latifúndios e capital
internacional continuaram mandando, enquanto os perseguidos eram aqueles que
organizavam as ligas camponesas, sindicalistas, estudantes, trabalhadores e
trabalhadoras, que passaram a apoiar o movimento pela mudança social e o
projeto nacional que falava em reformas agrária, urbana, universitária e
bancária. Esse movimento tinha grande apoio popular”.
Como bem lembrou o
deputado, que durante a ditadura civil-militar era militante do MEP (Movimento
pela Emancipação do Proletariado), o golpe foi uma resposta à vontade política
da classe dominante brasileira e do imperialismo norte-americano, que a partir
daqui deu início à escalada de golpes pela América Latina. As outras ditaduras,
seguindo o exemplo do Brasil, também fizeram milhares de presos, torturados e
assassinados. Leia aqui novamente.
Assista também à fala
do líder da bancada do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar, em audiência
pública no Senado, nesta terça-feira (31), que lembrou os 51 anos do golpe
civil e militar de 1964: http://bit.ly/1Dvo2rK
O PSOL lembra esse
passado sangrento, para que nunca mais se esqueça e para que nunca mais
aconteça!
Comentários