terça-feira, 27 de outubro de 2015


Os companheiros Sebastião Júnior e Luciano Martins de Oliveira representaram o PsoL Ouvidor no Congresso.

Via: PsoL Goiás



Companheiro Pedro Guilherme e posteriormente um companheiro da Unidade Socialista, ainda por escolher, mas representada inicialmente pelo camarada Weslei Garcia, dividirão a presidência do PsoL em Goiás.

 
Nesse domingo dia 25 de outubro foi realizado na cidade de Luziânia, Goiás, o 5º congresso estadual do PSOL-Goiás que contou com representantes do partido de várias cidades do Estado.

Durante o congresso foi realizado uma ampla discussão sobre os rumos que o partido deve tomar tanto nacionalmente quanto regionalmente.

Como fruto desses debates foram aprovados diversas resoluções como, por exemplo, a politica de aliança deve ser restrita a apenas ao PSTU e PCB além de outras organizações que não possui legenda eleitoral como o PCR e o Polo Luiz Carlos Prestes.

Foi debatido também a necessidade do partido apoiar de forma prioritária as lutas contra o machismo, racismo e LGBTfobia no estado, além de construir nas eleições de 2016 um projeto de cidade onde a prioridade seja o direito e a qualidade de vida dos moradores e não a especulação imobiliária.

Ao final do congresso duas chapas foram formadas para compor a direção estadual. As chapas do Bloco de Esquerda e da Unidade Socialistas obtiveram 24 votos cada, dos delegados partidários, resultando em um inédito empate. O empasse ficou resolvido com um acordo entre as chapas que estabeleceu que a presidência do partido no Estado será divida, ficando o estudante universitário Pedro Guilherme Alfonso dos Santos (ex-candidato a Deputado Federal nas eleições de 2014) ocupando o cargo no primeiro ano de gestão e posteriormente um representante da Unidade Socialista, ainda por escolher, ocupará o segundo ano da gestão.

Apesar das disputas internas que fazem parte da democracia partidária, o partido sai unificado para disputar as eleições de 2016 em diversos municípios e para ocupar as ruas junto com os movimentos sociais para que nenhum direito seja retirado do povo para beneficiar grandes empresários e banqueiros.



Plano de lutas aprovado no V Congresso Estadual do PSOL Goiás:

1.      Derrotar o Ajuste Fiscal impulsionado por Dilma, Marconi e os prefeitos. Trabalhadorxs, a juventude e a população pobre não devem pagar pela crise do sistema capitalista;

2.      Derrotar as privatizações em curso no Estado de Goiás, priorizando para o próximo período a luta em defesa da CELG e as concessões/subdelegações dos sistemas de água e esgoto – sob controle da SANEGO ou de Municípios – que estão aprofundando paulatinamente a crise hídrica em Goiás;


3.      Derrotar o desmantelamento dos serviços públicos em Goiás, impulsionando campanhas prioritárias contra as OSs na saúde e educação, assim como lutar contra a militarização de escolas públicas;

4.      Apoiar e cerrar fileiras nas lutas impulsionadas pelos servidores públicos federais, estaduais e municipais, pela estabilidade no emprego, por salários e planos de carreiras dignos e por condições de trabalho satisfatórias;


5.      Apoiar e cerrar fileiras nas lutas dos trabalhadores da iniciativa privada em Goiás em defesa dos empregos, salários e contra as demissões em massa;

6.      Apoiar e cerrar fileiras nas lutas com os trabalhadores do campo em defesa de uma ampla reforma agrária que derrote o latifúndio e suas oligarquias;


7.      Apoiar e cerrar fileiras nas lutas da juventude, mulheres, negros, LGBT e outros setores marginalizados pelo capitalismo em busca de mais direitos e não de retirada de conquistas.


Companheiros Weley Garcia, Jorge Guimarães, Sebastião Júnior e Luciano Martins de Oliveira

 
Propostas para a construção de um programa de ações unitárias do PSOL-Goiás:

1.      Priorizar a construção de um programa socialista para o partido no estado realizando reuniões e seminários com a militância, intelectuais progressistas e simpatizantes.

2.      Organizar seminários temáticos que aglutinarão não apenas setores do partido, mas camadas progressistas da sociedade goiana.


3.      Elaborar para o programa temas como: fortalecimento dos serviços e equipamentos públicos na educação, saúde, habitação, transporte e assistência social, suspensão e reversão dos processos de privatização em distintas áreas (saúde, saneamento, transporte), reforma agrária e apoio à agricultura familiar, reconstrução da EMATER, eliminação de todos os contatos de terceirização, subdelegação e similares, elaboração de congressos e conferências populares em que a população definirá as prioridades dos investimentos, desenvolvimento de segurança pública baseada nos direitos humanos, equiparação do funcionalismo público com todos os pisos salariais estabelecidos nacionalmente.

4.      Dirigir esforços para a construção de uma Frente Social e Política que se apresente como alternativa à falsa polarização PT/PMDB e PSDB/DEM.






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