Os companheiros Sebastião Júnior e Luciano Martins de Oliveira representaram o PsoL Ouvidor no Congresso.
Via: PsoL Goiás
Nesse domingo dia 25
de outubro foi realizado na cidade de Luziânia, Goiás, o 5º congresso estadual
do PSOL-Goiás que contou com representantes do partido de várias cidades do
Estado.
Durante o congresso
foi realizado uma ampla discussão sobre os rumos que o partido deve tomar tanto
nacionalmente quanto regionalmente.
Como fruto desses
debates foram aprovados diversas resoluções como, por exemplo, a politica de
aliança deve ser restrita a apenas ao PSTU e PCB além de outras organizações
que não possui legenda eleitoral como o PCR e o Polo Luiz Carlos Prestes.
Foi debatido também
a necessidade do partido apoiar de forma prioritária as lutas contra o
machismo, racismo e LGBTfobia no estado, além de construir nas eleições de 2016
um projeto de cidade onde a prioridade seja o direito e a qualidade de vida dos
moradores e não a especulação imobiliária.
Ao final do
congresso duas chapas foram formadas para compor a direção estadual. As chapas
do Bloco de Esquerda e da Unidade Socialistas obtiveram 24 votos cada, dos
delegados partidários, resultando em um inédito empate. O empasse ficou
resolvido com um acordo entre as chapas que estabeleceu que a presidência do
partido no Estado será divida, ficando o estudante universitário Pedro
Guilherme Alfonso dos Santos (ex-candidato a Deputado Federal nas eleições de
2014) ocupando o cargo no primeiro ano de gestão e posteriormente um representante da Unidade Socialista, ainda por escolher, ocupará o segundo ano da
gestão.
Apesar das disputas
internas que fazem parte da democracia partidária, o partido sai unificado para
disputar as eleições de 2016 em diversos municípios e para ocupar as ruas junto
com os movimentos sociais para que nenhum direito seja retirado do povo para
beneficiar grandes empresários e banqueiros.
Plano de lutas aprovado no V Congresso Estadual do
PSOL Goiás:
1.
Derrotar o Ajuste Fiscal impulsionado por Dilma,
Marconi e os prefeitos. Trabalhadorxs, a juventude e a população pobre não
devem pagar pela crise do sistema capitalista;
2.
Derrotar as privatizações em curso no Estado de
Goiás, priorizando para o próximo período a luta em defesa da CELG e as
concessões/subdelegações dos sistemas de água e esgoto – sob controle da SANEGO
ou de Municípios – que estão aprofundando paulatinamente a crise hídrica em
Goiás;
3.
Derrotar o desmantelamento dos serviços públicos em
Goiás, impulsionando campanhas prioritárias contra as OSs na saúde e educação,
assim como lutar contra a militarização de escolas públicas;
4.
Apoiar e cerrar fileiras nas lutas impulsionadas
pelos servidores públicos federais, estaduais e municipais, pela estabilidade
no emprego, por salários e planos de carreiras dignos e por condições de
trabalho satisfatórias;
5.
Apoiar e cerrar fileiras nas lutas dos
trabalhadores da iniciativa privada em Goiás em defesa dos empregos, salários e
contra as demissões em massa;
6.
Apoiar e cerrar fileiras nas lutas com os
trabalhadores do campo em defesa de uma ampla reforma agrária que derrote o
latifúndio e suas oligarquias;
7.
Apoiar e cerrar fileiras nas lutas da juventude,
mulheres, negros, LGBT e outros setores marginalizados pelo capitalismo em
busca de mais direitos e não de retirada de conquistas.
Companheiros Weley Garcia, Jorge Guimarães, Sebastião Júnior e Luciano Martins de Oliveira |
Propostas para a construção de um programa de ações
unitárias do PSOL-Goiás:
1.
Priorizar a construção de um programa socialista
para o partido no estado realizando reuniões e seminários com a militância,
intelectuais progressistas e simpatizantes.
2.
Organizar seminários temáticos que aglutinarão não
apenas setores do partido, mas camadas progressistas da sociedade goiana.
3.
Elaborar para o programa temas como: fortalecimento
dos serviços e equipamentos públicos na educação, saúde, habitação, transporte
e assistência social, suspensão e reversão dos processos de privatização em
distintas áreas (saúde, saneamento, transporte), reforma agrária e apoio à
agricultura familiar, reconstrução da EMATER, eliminação de todos os contatos
de terceirização, subdelegação e similares, elaboração de congressos e
conferências populares em que a população definirá as prioridades dos
investimentos, desenvolvimento de segurança pública baseada nos direitos
humanos, equiparação do funcionalismo público com todos os pisos salariais
estabelecidos nacionalmente.
4.
Dirigir esforços para a construção de uma Frente
Social e Política que se apresente como alternativa à falsa polarização PT/PMDB
e PSDB/DEM.
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